sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Engano involuntário da madrugada

De que adianta, honestamente, me interessar por tantos programas científicos na televisão sobre curiosidades, ou assistir palestras de cientistas que atingiram a mais alta láurea da ciência em cima de suas descobertas e desenvolvimentos de novos métodos se nenhum deles se aplica diretamente a solução dos problemas que de fato me fascinam?

Reconheço minha limitação em continuar sendo excessivamente pragmático, e talvez não seja só essa, mas também, por excesso de pragmatismo não me permitir conceber que o fulereno pode estar envolvido de alguma forma com a mente humana e que por via dele seja realizado um estudo sobre a compreensão dela, ou até mesmo como uma proteína verde poderia estar associada a compreensão do que se sonha em resumir a uma reação química, mas só se consegue descrever com as 11 letras de sentimentos.

Sem entender muito bem, reconheço minha admiração pelas ciências humanas, pois mesmo não conseguindo entender como as pesquisas acontecem nessa área, elas são as que possivelmente mais me satisfazem, pela liberdade que conferem ao pensar, em que todo ele tem asas e capazes de alçar voo, diferentemente dessa ciencia de premoldados, baseadas em postulados removidos do nada, que terminam por aproximá-la daquilo que parece ser seu maior rival. Não entendo como posso gostar dos premoldados e não pretendo me esforçar para fazê-lo agora, apenas admiro os objetivos primazes de todas as áreas da ciência.
E antes de todos os questionamentos que me faria, a fim de me levar ao entendimento desejado, estou a me perguntar porque estou escrevendo agora, se sei que terei de acordar daqui há 4h10m para me submeter à prática e aprimoramento da técnica que requerem o descanso mental que estou retardando a cada letra. 

 Foi só um engano involuntário que não queria colecionar junto aos outros perdidos, ou, foi só um lapso que eu não queria perder mesmo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário