sábado, 23 de junho de 2012

Mas como gosto de dias ensolarados...

É bem verdade que não são os dias ensolarados que me agradam. Este não seria um ato reflexo ao meu desgosto pelas nuvens.
Sentado num avião e assistindo a travessia pelas nuvens através da janela. Estava chovendo, e após um branco incomodo aos olhos, o céu azul.

O sentimento por elas, simplesmente surge e me toma numa situação dessas. Sentimento não puro em si, mas misturado o suficiente à razão para me fazer pensar sobre tal situação.

Inferior a fronteira, há chuva; acima, um céu azul. Seria possível ver o céu como obviamente se apresenta, mas lá estão as nuvens, que chovem e condicionam, de alguma forma, a vida abaixo dela.
Percebendo isso, a impaciência me consome. Não por não aguentar mais a expectativa sobre os resultados da maneira como ela me condiciona, mas sim, pela impaciência me servir de combustível a pensar sobre como atravessar essas nuvens.

Crer que andar sob um guarda-chuva irá me privar dos efeitos das nuvens, não extingue as nuvens sobre mim, nem faz cessar seu efeito. Com relação a isso, ainda não me predispus a me iludir.

E de fato não se trata sobre nuvens, mas sobre limitações.