tag:blogger.com,1999:blog-66698024992927919742023-11-15T10:26:53.721-03:00Torneira do EgoMe exteriorizando em forma de fluido inflamável. Queimo por dentro, e ao blog as cinzas.Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.comBlogger62125tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-8629906218462168302016-01-02T09:56:00.000-03:002016-01-02T09:56:01.920-03:00Até aqui.<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Perde-se tempo e demanda-se energia com diversas reações descabidas. Estes são apenas consequencias de sintomas. Incômodos são apenas sintomas, e embora a lógica não seja nova, é a primeira vez agora, que a admite sob um ponto de vista mais abrangente. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Sintomas não são, necessariamente, causas. A partir disso surge a necessidade de incidir sobre as causas a fim de minimizar os efeitos primários e subsequentes. Caracterizar os sintomas é relevante, mas perceber que a causa reside nos questionamentos envolve risco significativo. Perceber que a causa de uma inquietação de ordem psicológica é tão basal, pode gerar perda de rumo. Há quem precise de algo concreto e vez que alicerces do próprio equilíbrio psicológico não podem ser externalizados e ganhar forma, há quem não vá tão fundo, pelo medo de perder-se e não mais se encontrar. Há por outro lado, quem consiga nadar no mar das incertezas, e da flexibilidade, permitindo-se se aprofundar em seus questionamentos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por limitações próprias e também por desejo, idéias, planos e expectativas rígidas já não refletem a ideia de equilibrio. Não se opta por não questionar, nem por nadar nesse mar de incertezas. Embora sejam feitos planos e perspectivas aparentemente rígidas e sólidas se mostrem como fruto, tem-se nelas mais o sentido apontado pela agulha de uma bussola, do que como um pilar. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Em meio aos frutos do cruzamento das diversas situações cotidianas e a responsividade individual, percebe-se que há vulnerabilidade em tomada de decisões e não há demérito em ter de alterá-las. É nesse ponto em que se percebe que flexibilidade mais tem a ver com equilíbrio e adaptabilidade do que com rigidez. </span></div>
Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-10075953498401712052015-06-05T00:05:00.003-03:002015-06-05T00:12:38.936-03:00Sair de casa<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Isso tudo porque já a algum tempo eu não estou em casa. Não me sinto em casa, mas também não sei o que é "casa". Eu sei que tenho a sensação de ter saído de "casa", e a cada dia que passa tenho a sensação de que eu não volto mais. Não sei se a perdi ou se estou me distanciando... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Imerso nesta angustiante condição, como se estivesse a caminhar sobre os jardins da razão com uma viseira, percebo que as conveniências são altamente restritivas a percepção, e consequentemente, as hipóteses geradas tem sua porção de conveniência incutida. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">De todas elas, a mais conveniente tem sido aquela sobre casa voltar a ter sido, coincidentemente, um ambiente físico. A razão, através de uma representação cognitiva, mascarou outras aflições sob a forma de casa. Havia muito escondido em casa, sem que ela fosse, necessariamente, um ambiente físico. Muito do que o ambiente físico, de fato, naturalmente representa, envolvia aspectos relacionados às angustias mascaradas, ou vigas e pilares estruturais desta sólida situação desconfortante.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> A casa física é uma representação ampla de conforto, que excede o sentido organoléptico. A algum tempo estimulando o desconforto sensorial, inevitavelmente o experimento atingiria outra esfera; a porta ou a janela não são as únicas possibilidades para sair de casa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Estar fora de casa é sentir-se descoberto, assumindo a própria condição de vulnerabilidade para si mesmo. Eu saí de casa no dia em que senti frio ao dormir de noite, e percebi que no momento de baixa guarda, o frio estava lá, manifestando-se em mim como desconforto em diferentes formas, como a dúvida e a apreensão. E mesmo que todas as noites tenham sido frias, o meu frio tem variado; a minha relação com este produto constante do binômio entre dúvida e apreensão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Tenho dormido muito fora de casa, e voltar pra dentro dela não vai resolver o inverno do lado de fora. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Eu não saí pela porta ou pela janela; isso remixou "sair de casa" numa simbologia diferente.</span></div>
</div>
<span style="background-color: black;">
</span>Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-3535179792929341112015-05-31T23:47:00.001-03:002015-06-01T00:01:07.033-03:00Pode ser saudade<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A princípio não é sobre saudade, mas não se descarta que não seja. Permeando entre os inúmeros bloqueios e fluindo, ainda que forçosamente, entre eles, uma visão mais nítida e ampla sobre as causas e seus catalíticos desdobramentos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Talvez se admita como saudade, mas saudade não de um evento, ou elementos físicos, e sim de um conjunto, de uma conjuntura. Caracterizar a conjuntura ou seus elementos componentes permitiria uma abordagem analítica, e até cartesiana, como de praxe. Se a caracterização é excessivamente complexa, o erro pode estar sobre a escolha do método - e assim se percebe que não seria uma questão de simples causas e consequências, mas sim uma questão metabólica. Ao invés de apenas uma reação isolada, todo o sistema reage, de maneira simultânea, e a tal abordagem analítica seria até possível, embora excessivamente dispendiosa, obviamente. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Isso tudo porque já a algum tempo eu não estou em casa. Não me sinto em casa, mas também não sei o que é "casa". Eu sei que tenho a sensação de ter saído de casa, e a cada dia que passa tenho a sensação de que eu não volto mais. Não sei se a perdi ou se estou me distanciando...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">[<i>Continuo talvez</i>]</span></div>
Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-19044128859237042312014-05-28T09:13:00.003-03:002014-05-28T09:13:32.200-03:00A dança da vida amorfa<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> É quando a vida toma forma de gente ou se verbaliza, que a simples presença incomoda a ponto de doer. </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Dói, a ponto de desidratar as energias e dificultar a manutenção da estrutura sob equilíbrio estável. </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Seria como equilibrar a ponta de um triangulo sobre uma bola; Há forma de fazê-lo, mas até que a possibilidade se apresente, o desafio continua vigorante. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> E até o próprio manejo das ferramentas, até que se mostrem adequadas à solução do desafio, requer o emprego de habilidades, que possam já ter sido descobertas, ou permaneçam ocultas; num equilíbrio instável, encontrá-las e submetê-las ao perfeito encaixe é, certamente, a solução mais provável - embora, esteja claro o desafio de fazê-lo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Pormenorizar a situação, isolar variáveis, e assim concentrar-se nos fatores influentes. Raciocínio adequado, exceto para sentimentos e suas derivações, que se misturam ainda mais, quanto maior for o desequilíbrio. </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Não se ignora por completo tal método, já que mesmo sentimentos não se anulam, e se interferem independente da origem, ou intensidade. Não haveria sentido em evitar a participação de métodos efetivos, em razoável número de problemas - ignorando suas naturezas-, num universo onde as energias fluem num movimento constante permissivo e interagem pela simples natureza incessante destes movimentos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> E assim, notadamente, após algum tempo, foi notada a falta de frieza, para perceber que era apenas a vida amorfa, que re repente, havia adquirido forma e desejado injetar-lhe um estímulo à sua própria maneira. De imediato não foi compreendida, e não haveria dor, ou qualquer desconforto, se assim fosse. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Ao notar a fantasia que a vida vestiu, percebeu, na verdade, se tratar de um convite para um baile, onde dançar com fluidez era o que mantia viva a música do baile, e assim o baile vivo. Como num movimento constante permissivo.</span></div>
Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-77602984485648163202014-04-29T20:33:00.001-03:002014-04-29T20:33:30.481-03:00Sem vitrine <span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Comercializei meus sentimentos, mas não completei a ação. Sem que percebesse, fiz deles uma vitrine, e os expus, como artigos de consumo passíveis de aquisição.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> E então, ao o perceber, arremessei uma pedra em cada um deles. Agora estou a olhar para os cacos de sentimento que restaram, pensando como era vazio tudo aquilo, ou melhor, como eram frágeis aqueles vidros. Ou até mesmo, se de fato eram composto desse liquido de alta viscosidade, ou de qualquer outro material quebrável, esmigalhável, esfarelável, ou, simplesmente não resistente o suficiente para proteger o que agora ficara descoberto.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Não sei se o que me incomoda agora é a falta de vitrines, ou a falta de proteção pela sua ausência. Por quem passa, as faltas se assemelham, mas podem ter suas diferenças facilmente percebidas pelo dono da loja.</span>Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-59040171223136604062014-04-25T17:42:00.001-03:002014-04-25T17:42:44.035-03:00Desabitado<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Já não tenho mais casa, e não tê-la é um desconforto, cuja angústia te acaricia todas as manhãs, ao primeiro sorriso do sol que te alcança. </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O gozo desse afago agastado pode ser traduzido no desejo de voltar; voltar para onde as idéias podem fluir, sem ter que desviar de barreiras, tiros ou qualquer outra ameaça que impeça seu fluxo livre. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> E a dúvida é curta, ao cogitar a possibilidade de que parte de si já tenha realizado este desejo e tenha abandonado a outra parte que foi incapaz de carregar consigo. E assim se manifesta o sentimento de integridade, ao perceber que parte pode ter sido abandonada.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">E no espaço vago, o próprio vago se contorce, e até que ali floreçam flores que sorriam de volta para o sol, já deve, com corte, ser o final da primavera.</span><br />
<br />
<br />Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-17293517736726316212014-03-17T19:52:00.000-03:002014-03-17T19:52:31.674-03:00Enerfagia<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Pleno estado de êxtase provedor de desejos viscerais, que em sua própria forma não se conteem, e apresentam necessidade de fagocitar a estrutura que os sustenta. Não há certeza se é o instinto coletivo dos desejos, ou a inércia coletiva do desejo.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Diante de tanta energia, que ataca por todo o lado, com diferente intensidade e origem, aproveita-lá se mostra uma necessidade para a super saturação do bem estar; talvez este seja os desejos em suas última forma - Levar a um bem estar inexplicável, tal qual a sinestesia seja capaz de aproximá-lo de uma transcrição.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> No engolir ou fagocitar toda essa energia, que emana dessas pessoas, é que está a característica mais visceral - mais até que o próprio de matar a fome-; A própria energia que emana, não satisfaz a si, por ser gerada e emitida, num ciclo de 2 tempos. A origem do desejo se manifesta como a necessidade de incluir sequer um tempo a mais neste viciado ciclo; é preciso incorpora-lá, processá-la e emiti-lá sob forma singular própria.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> O êxtase está entre o reconhecimento e a incorporação, que não necessariamente se realizará, mas cujo a plenitude já dopa de maneira estimulante à consecução da transcrição do desejo.</span>Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-38964892625482875752013-10-24T13:05:00.000-03:002013-10-24T13:22:18.864-03:00A par de tudo que se passa<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Aos meus estimados</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">a verdade é que eu</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">vos deveria contar mais</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">do que eu tenho passado</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Mas o prazer é muito</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">e a atenção me falta</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Agora que o sol bateu</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">no calor mando lembranças</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">De vez em quando eu bebo</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">achando que é legal mas</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">na verdade é pra ajudar</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">esse meu frio a passar</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Esse frio vem e passa</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">vem o calor e passa</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">mas uma hora isso para</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">então ele se instaura</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Eu ando dispensando</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Cola para o coração</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"<a href="http://pt.pons.eu/tradu%C3%A7%C3%A3o?q=w%C3%B6rterbuch&l=dept&in=&lf=de">Wörterbuch</a>" com tradução<br />E vou bem nesse rojão.</span>Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-44612255479446555652013-10-10T22:02:00.000-03:002013-10-10T22:07:02.661-03:00À mercê do caminho ao pódio.<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> Muitas regras, diversos planos e tantas promessas já ouvi, mas eis que nenhuma delas parece me enquadrar. </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Sinto me a mercê da própria vida e das consequências às quais me conduzi, e ainda às quais tenho oferecido meu esforço como resistência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> O desequilíbrio dessa vez me parece mais vazio e profundo, apesar de temporário. Tão o é, de tal forma, que à medida que a força que a resistência emprega se esvai, na razão inversa a esperança de que isto se finde tão logo. E é nesse momento, então, que as regras, planos e promessas tornam-se convenientemente sedutoras.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Apesar do fator em si já ser bastante razoável, novamente as consequência se ponhem a postos para o meu deleite - novamente, não é sobre o quanto incomoda, mas sobre a tolerância à duração; por quanto tempo resiste ao próprio desafio de mais uma vez testar os próprios limites. E naturalmente, vem o medo da exaustão antes do atingimento do objetivo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Em meio ao próprio esforço para superar o desafio, o esforço para domar as próprias feras alimentadas por esta condição e suas consequências. E ao se misturarem, demandam energia de tal forma que, </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">instaura-se uma sensação de vazio oco e profundo no tórax, como numa execução de atividade física intensa e prolongada. Dessa maneira aquelas funções não vitais ao processo, são postas de lado, a fim de salvar energia e assim fazer com que a chegada ao pódio faça-se inevitável.</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-40123311174075320632013-09-15T10:12:00.000-03:002013-09-15T10:12:03.832-03:00Do trânsito<br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Que fique comprovado</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">que viajar de fato</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">um dos quatro melhores </span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">prazeres da vida é </span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;"> </span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">É sair sem chegar ou </span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">chegar sem sair além </span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">outra combinação que</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">se permita construir </span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Ver que a sua mochila </span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">e teu livro de contos </span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">parecem mais cheios</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">após cada parada</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;"> </span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">E a cada partida </span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Deixar a casa para trás</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">O Lugar onde os seus </span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Pés ficaram descalços</span>.<br />
Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-8050608545456017722013-09-14T05:01:00.001-03:002013-09-14T05:01:19.456-03:00Do viajante sem métrica<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Do que vale uma viagem</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Se ao voltar você tentar</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Se convencer que não mudo</span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">u</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">E o mesmo a ser continuou</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">E que como numa troca</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Recusa a acreditar</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Que d'onde foi parte levou</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">E parte de si lá deixou</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Se a janela não mostrar</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Tua admiração</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Pelo lugar d'onde voltas</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">E amor por tuas origens</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">E sequer nenhuma dessas</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Dúvidas te ocorrerem</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Meu caro ponha-te a</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Investir em outras coisas.</span>Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-77478448900079281512013-09-01T09:18:00.003-03:002013-09-01T09:18:55.493-03:00Blietzkrieg <span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Quando se está um tanto dopado, inerte a realidade, voltam os fantasmas, e a se inquietar. Novamente, a cabeça pesa, pela pressão cinética que esta inquietude gera na mente.<br />Esta, então, passa a figurar como uma estrutura física, visto o peso desta perturbação psicológica.</span><div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span><div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">E a inquietude fervilha mais uma vez indomável, desta vez talvez mais que nas outras, já que perdeu-se a prática e a habilidade para desfazê-la desse modo já está dormente.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Apesar disso, não incomoda, mas vem como um pulso, em ritmo de blietzkrieg. Não se domina, não se controla, mas vem forte, incisivo e contundente, e com a sua bestialidade querendo dizer algo, que só a sensibilidade, que não a alcança, seria capaz de traduzir em linguagem assimilável.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Durando pouco mais que o tempo suficiente para descrevê-lo, como acima, se encerra, e agora ecoa.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Talvez ainda seja possível decifrar, a partir do eco; desvendar o rastro que leva ao começo.<br />O desafio maior, cai à parte; decodificar a mensagem, para depois, então, dispor-se a compreendê-la. - Os desafios imediatistas continuam bastante sedutores.</span></div>
</div>
Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-12027102798107971702013-07-27T06:17:00.001-03:002013-07-27T06:17:41.174-03:00Do peso da mistura.<p dir=ltr>As lágrimas não funcionam mais como fotografias do estado em que se encontra; Não se distingue na sua formulação o quanto há de alegria e o quanto há de falta.</p>
<p dir=ltr>Seja qual for, há o desafio a parte de, nao simplesmente, tentar entender aquelas lágrimas que deveriam escorrer,  mas também de tentar fazer com que a barreira que as retém deixe de agir de modo tão eficaz.</p>
<p dir=ltr>E de fato, aposta-se muito na potencial ineficácia desta barreira, pois, como um passarinho que tem sua estrutura anatomica desenvolvida para nao carregar peso desnecessário,  acredita que possa livrar-se de peso desnecessário e assim alçar finalmente voos mais longos e de altitudes maiores.</p>
Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-79302295843232636612013-03-29T05:21:00.005-03:002013-03-29T05:21:35.410-03:00E põe-se à Lua.<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Perdem-se a elogiar aquela que sobe pela noite. Na contramão, não intencional, sugere elogio ao fim da descida do corpo celeste.</span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em sua cadência, e frente ao desafio que a obtenção de prazer frente à beleza lhe representa, percebe como beleza mais admirável o "se pôr" que o nascer. </div>
<div style="text-align: justify;">
Da idéia mais absurda, a idéia impactante, o nascimento foi inerente. Nascer não implica em credibilidade, enquanto que por-se, implica numa trajetória repleta, que circunstancialmente, em função dos desafios vem se tornou exclusiva; atingiu o fim.</div>
</span><br /><br /><br />Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-72397876263035377842013-03-01T14:51:00.002-03:002013-03-01T14:52:16.008-03:00A prosa do equiliblio<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">No momento em que novamente reconhece como "perda de tempo" o delineamento de conjecturas, ironicamente é posto frente à mais uma.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><div style="text-align: justify;">
A projeção das conjecturas, sempre tão adoravelmente afáveis; o suficiente para resgatar ao mundo das possibilidades não necessariamente concretizáveis, mas doces num tanto para fazer sentir-se bem a ponto de fazê-lo diminuir a inércia frente ao movimento que se apresenta.</div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Conjecturar; adorável para si, mas não em si. As que lhe chegam são perdas de tempo, e também seriam as suas próprias, caso essas conjecturas não fossem capazes de transportar ao agradável. Perder tempo; a tentativa natimorta de quantificar inúmeras variáveis, a fim de obter um resultado controlado, mas facilmente capazes de gerar o sentimento de plenitude. Plenitude esta, pelos agradáveis pontos que surgem ao primeiro momento, tanto pelos desafios, que demoram a vir a tona em função de terem sido mascarados pelos primeiros.</span></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Não sendo a primeira vez, recorda-se da outra em que situação parecida aconteceu. Pôs-se a conjecturar, e tentar chegar ao sedutor resultado controlado, considerando as variáveis que lhe cabiam ao momento. Por excelência da ação, precisa mais uma vez se dispor a este insucesso, de quantificar e avaliar qualitativamente a influencia desses inumeros X, Y, Z, A, B, C... sobre o projeto final. </span></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Dessa vez, algumas variáveis se repetem, mas novas surgiram, e até bem nutridas; de modo que ao mesmo tempo em que se inebria mais fortemente, tem maiores condições de analisar o impacto das variáveis já não tão massivamente mascaradas como noutros tempos. </span></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O desequilibrio gerado inerentemente pela situação, faz, por fim, que o a capacidade de auto-equilibrio se afirme, ao ser abalada.</span></div>
<br />
<br />
<br />Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-23378802845280531472013-02-05T13:38:00.000-03:002013-02-05T13:38:51.327-03:00Elogio à Paciência<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A impaciência instaurada dessa vez não é aquela intrisseca, sob a qual frequentemente se admitem ilusões sobre sua mutabilidade e que por vezes se concretizam. Dessa vez, o grau de assimilação é o que mais incomoda. Assimilação tamanha que permite sua penetração às camadas mais internas deste bulbo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Em sua dilaceração até o centro, o efeito é impresso nas variadas camadas do caminho. A degradação desses nutrientes contidos nestas camadas ocorre inevitavelmente. E de tal e modo que à medida em que esses nutrientes são requisitados, frente à uma situação desfavorável ao desenvolvimento, observa-se nitidamente a influência de tal agressiva impaciência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Naturalmente o desenvolvimento ocorre num plano de incertezas. Qualquer possibilidade de certeza sobre uma delas, contudo, é o suficiente para fazer com que se ignore esse plano e se desloque facilmente para o outro onde as certezas são tão necessária assim. Os desafios passam a ser outros, embora a necessidade de atingimento do objetivo continue presente. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O desenvolvimento continua ocorrendo, com eficiência oscilante, e as interferências parecem continuar as mesmas. Talvez não se tenha abandonado o tal do plano das incertezas, mas simplesmente haja a crença de que se esteja em outro e respondendo continuamente a ele; o que o impossibilita de perceber que esta apenas vivendo mais uma ilusão, de estar respondendo ao ambiente que desejaria estar, sem de fato se perceber nele.</span></div>
<div>
<div>
<br /></div>
</div>
Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-66042626979058141422013-01-28T20:59:00.001-03:002013-01-28T20:59:22.944-03:00À Prudence<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Excessivo este foco que te impede de considerar e perceber as lateralidades. Embora haja admiração profunda pelos resultados que entrega, sua força também suscita, ao mesmo tempo, também este sentimento, que se evidencia sobre a influência que termina exercendo sobre os outros. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Fagocitar os outros, eliminando, ou, com sorte, apenas reduzindo suas habilidades e competências não parece ser intencional, mas o impacto disso se percebe até mesmo sobre momentos em que os outros distoam de como se apresentaram em tempo não tão longínquo assim. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Poderiam ser considerados como respostas adaptativas, mas estes comportamentos foram apenas respostas à seleção aplicada. Haveria possibilidade distinta, não fosse pela ausência de força e respeito que apresenta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">São traços arcaicos como esses, cuja própria personalidade impõe como impassíveis de reformulação; toda essa autoridade formal, como se fato houvesse partes diferentes sobre as quais pudessem ser atribuídas identificações de níveis superiores e inferiores, mas não; o manejo dos esforços está sendo canalizado para a obtenção de objetívo específico e não compartilhado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Ao mesmo tempo em que acerta muito, por ignorar o amanhecer, os ventos suaves e os pássaros cantantes, erra muito, sem a consciência de reverter estes erros em aprendizado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A coexistência representa um desafio, que nem mesmo a diplomacia seria capaz de driblar os embates por ele gerados. Em todo caso, considerar a tentativa de ensino sobre os teus métodos, e como vês a vida se mostra como alternativa. Em todo caso, a percepção de que não se consegue olhar a volta não cabe ser ignorada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O reconhecimento, em toda possibilidade, tem representado o maior desafio.</span></div>
<br />Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-29002832437956101182012-11-19T22:43:00.001-03:002012-11-19T22:43:13.605-03:00Sem fronteiras<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Racionalmente mais sensível a ganhos, e a quaisquer outras oportunidades cujas associações possíveis com os desencadeamentos as enquadrem num grupo que remeta ao agradável.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Lançado a própria sorte, e sem, por vezes, se decepcionar, ou ao menos há crença forte em que as vezes em que não foi possível enquadrar as oportunidades nesse grupo, foram escassas o suficiente para mitigar a agradável sensação que se teve.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Ao mesmo tempo em que é levado por isso e volta a escrever, em mais uma experiência eufórica que precisa transbordar em alguma calha, tal como esta.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Dessa vez resume-se a uma relativa reviravolta - que a parece ser na verdade.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Experimentou uma vez, sem saber ao certo que se tratava e que negou a cada oportunidade que teve, fazendo com que tornasse tarde demais a aceitação. A descrença numa nova experiência como essa, em que sequer houvesse a oportunidade duma nova negação era clara e fácil.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">De certo modo, isso era preocupante e muitas vezes se perdia a conjecturar sobre como seria o futuro.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Ao mesmo tempo em que se perdia nas inebriantes conjecturas, se lançava, mas sem abrir mão de inconscientes travas de segurança.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Experimentou de tantas outras, mas que pareceram injeções subcutâneas - Atingiram camadas mais internas, mas rapidamente já não estavam mais lá. A certeza de que havia ocorrido ficava por conta do trauma provocado pela ocorrência.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Mas dessa vez, a experiência agradável o levou ao desejo de viver uma vida sem fronterias, fora do mundo real, onde as barreiras existentes nesse mundo simplesmente não existissem.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Esta é certamente mais uma vez em demonstra sua alta sensibilidade ao que o é agradável e está novamente extasiado. Não crê mais no ciclo, não dessa vez, muito embora se ponha a assistir a própria vivência com deleite.</span><br />
<br />Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-22067855581631998792012-09-17T22:20:00.000-03:002012-09-17T22:24:35.795-03:00Doping de perspectiva<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Cá estou eu, reconhecendo o início do meu auge e numa vibração internamente incontida por ver a incerteza do futuro me sorrindo como se fosse certeza. Me recuso a crer que tal animo se manifeste em função da idade, como se normal e natural fosse.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Não haveria como ser diferente, a certeza me sorri numa mata fechada, onde eu apenas consigo ver seus olhos brilhantes e seu sorriso de satisfação. A espessura dessa vida entre nós é imensurável, mas la do futuro, ela, de algum jeito, consegue me instigar de tal modo a me deixar confuso. Em meio a esse estado de extase não consigo perceber se a certeza é destes olhos e sorriso serem meus ou se a referência é ao fato de que conseguirei alcançá-los.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Mas este sublime estado de extase é tamanho que me impede de questionar de onde toda essa energia está saindo de mim ou como está chegando até mim. Enquanto assim for, vivo deliciando esse agradável extase.</span></div>
Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-42719272132138181352012-06-23T22:55:00.001-03:002012-06-23T23:00:02.194-03:00Mas como gosto de dias ensolarados...<span style="background-color: black; color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-align: justify;">É bem verdade que não são os dias ensolarados que me agradam. Este não seria um ato reflexo ao meu desgosto pelas nuvens.</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Sentado num avião e assistindo a travessia pelas nuvens através da janela. Estava chovendo, e após um branco incomodo aos olhos, o céu azul.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O sentimento por elas, simplesmente surge e me toma numa situação dessas. Sentimento não puro em si, mas misturado o suficiente à razão para me fazer pensar sobre tal situação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Inferior a fronteira, há chuva; acima, um céu azul. Seria possível ver o céu como obviamente se apresenta, mas lá estão as nuvens, que chovem e condicionam, de alguma forma, a vida abaixo dela.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Percebendo isso, a impaciência me consome. Não por não aguentar mais a expectativa sobre os resultados da maneira como ela me condiciona, mas sim, pela impaciência me servir de combustível a pensar sobre como atravessar essas nuvens.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Crer que andar sob um guarda-chuva irá me privar dos efeitos das nuvens, não extingue as nuvens sobre mim, nem faz cessar seu efeito. Com relação a isso, ainda não me predispus a me iludir.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">E de fato não se trata sobre nuvens, mas sobre limitações.</span></div>Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-86883569643466056432012-03-22T22:29:00.000-03:002012-03-22T22:29:17.433-03:00Dos sentimentos<br />
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt">As melhores histórias são
as lembranças que estão por vir. A expectativa que se cria em torno de algo
bom, é a mesma expectativa que terá como resultado situações inesperadas que
serão, ao mínimo, dificeis de lidar. A
cada noite, a vontade aumenta, de modo que quantas forem as parcelas de tempo
dedicado e gastos em companhia serão insuficentemente capazes de satisfazer e
saciar a vontade conjunta.<br />
<br />
Aos mesmo tempo que essa verdade preocupa, é ela quem dá origem a toda a graça
que a rodeia. Tudo de agradável que se espera, é de tal modo assim que é
suficiente para elevar a mente da realidade e levá-la a um nível onde barreiras
físicas parecem não existir ou importar. No universo dos sentimentos, já não há
os limites da razão; O que se vê nesse mundo, para ela, faria tanto sentido
quanto somar infinito mais um e obter
resposta diferente de "infinito".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt">Mas em todas as tentativa
de compreender essa soma, ou pular os muros dessa casa onde não foi permitida
sua entrada é que se sente a dor, e todas as outras dificuldades adiáveis pela
embriaguez gerada pelos sentimentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"> Ainda que a razão um dia venha a vencer pelo
cansaço, e conseguir não só entrar, como também dominar um espaço que não lhe
pertencia inicialmente, vale apreciar as dificuldades que ela enfrenta e rir
diante dos seus insucessos, até porque, ainda que desprovida de estratégia, a
casa emocional pode refugiar os sentimentos em outra área, fazendo com que a
ultima conquista da razão já não possua mais mérito algum. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt">Os sentimentos jamais se
submeterão a razão, sempre haverá um novo lugar para se refugiar e continuarem
a existir - basta descobrí-los e são nesses momentos, em que os sentimentos
estão buscando outro lugar para se protegerem é que caímos na descrença e nos
sentimos um pouco mais próximos do desgradável e limitante mundo real.<o:p></o:p></span></div>Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-56399351816711447442011-11-28T21:17:00.001-02:002011-11-30T01:09:10.832-02:00Experimentações<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Da superposição do pragmastismo sobre o empirismo resulta um gosto inebriante sobre as experimentações, como forma de obtenção de respostas para toda a sede pendular de entendimento que se tem sobre a violenta sucessão de acontecimentos, em que se observa o desrespeito de um pelo outro, de modo que o seguinte se sobrepõe ao primeiro e dificulta a compreensão de cada uma das partes, e, consequentemente, do todo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Num primeiro momento, parece absurdo um químico analítico buscar Ouro na embalagem de um biscoito e por não ter encontrado não afirmar que ele não existe ali. Ao invés disso, questiona-se sobre o método utilizado, cogitando a possibilidade da ineficiência do método utilizado para tal detecção, mesmo sabendo, em sã consciência, que não deve encontrá-lo ali. Só podendo afirmar ao final, após ter utilizado o método específico e mais adequado. </span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Faz-se possível a compreensão do que se amontoa e do amontoado pela alteração da forma de compreensão, ainda que não se tenham catalogadas as possibilidades, a partir do incomodo provocado pelo peso cumulativo do amontoado.</span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Possivelmente as experiências não são os acontecimentos e as marcas por elas deixadas, mas o exercício para transformá-los diretamente numa forma de conhecimento prático aplicável, fazendo jus aos pragmatismo arraigado. Tamanho apreço se tem pelas experimentações que, por vezes, recorre a outros acontecimentos, e a resultados, por outros, obtidos, e até mesmo a resultados práticos já aplicados. Aparentemente se perde quando os ignora e os admite como específicos demais, reconhecendo a pouca, ou quase nula efetividade das experiências alheias.</span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Inerentes às experimentações são os erros e o sucesso. Onde cada erro representa uma potencial frustração, reconhece o convite a uma reformulação e repetição do experimento sob outras condições, o</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> que leva a reconstrução constante de uma estrutura incapaz de saciar a sede de entendimento - que vai mas que volta - por não conseguir atingir o nível onde se encontra o entendimento satisfatório. E por esse ser tão abstrato e estar constantemente em movimento, se distanciando da possibilidade real, mesmo que toda a estrutura de conhecimento prático aplicável e aplicado seja somada, continua-se a realizar experimentações pois o sucesso, que lhe é inerente não está num ponto, mas na reta. O progresso que se tem após a sucessão de erros, este sim, configura a obtenção prática do resultado. Este sim, pode ser o sucesso das experimentações que conduzirão à satisfação - curta o suficiente para dopar e fazer esquecer da possibilidade de alcançar o entendimento -. Ao seu fim, estamos de novo ocupados a trabalhar na reconstrução, enquanto o entendimento vai se afastando. </span></div>
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<br /></div>Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-23950136744416211132011-11-25T01:09:00.001-02:002011-11-29T12:07:20.463-02:00Engano involuntário da madrugada<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">De que adianta, honestamente, me interessar por tantos programas científicos na televisão sobre curiosidades, ou assistir palestras de cientistas que atingiram a mais alta láurea da ciência em cima de suas descobertas e desenvolvimentos de novos métodos se nenhum deles se aplica diretamente a solução dos problemas que de fato me fascinam?</span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Reconheço minha limitação em continuar sendo excessivamente pragmático, e talvez não seja só essa, mas também, por excesso de pragmatismo não me permitir conceber que o fulereno pode estar envolvido de alguma forma com a mente humana e que por via dele seja realizado um estudo sobre a compreensão dela, ou até mesmo como uma proteína verde poderia estar associada a compreensão do que se sonha em resumir a uma reação química, mas só se consegue descrever com as 11 letras de sentimentos.</span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Sem entender muito bem, reconheço minha admiração pelas ciências humanas, pois mesmo não conseguindo entender como as pesquisas acontecem nessa área, elas são as que possivelmente mais me satisfazem, pela liberdade que conferem ao pensar, em que todo ele tem asas e capazes de alçar voo, diferentemente dessa ciencia de premoldados, baseadas em postulados removidos do nada, que terminam por aproximá-la daquilo que parece ser seu maior rival. Não entendo como posso gostar dos premoldados e não pretendo me esforçar para fazê-lo agora, apenas admiro os objetivos primazes de todas as áreas da ciência.</span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">E antes de todos os questionamentos que me faria, a fim de me levar ao entendimento desejado, estou a me perguntar porque estou escrevendo agora, se sei que terei de acordar daqui há 4h10m para me submeter à prática e aprimoramento da técnica que requerem o descanso mental que estou retardando a cada letra. </span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> Foi só um engano involuntário que não queria colecionar junto aos outros perdidos, ou, foi só um lapso que eu não queria perder mesmo.</span></div>
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<br /></div>Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-78417046677659959312011-11-14T13:55:00.001-02:002011-11-15T01:57:21.758-02:00DosSe's<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A linearidade, ainda que curva, ameaçada por tantos empecilhos. Mesmo as possibilidades os representam. E em meio a tantos "se", falta a vontade de seguir adiante no empirismo, e chegar numa conclusão, já que o sentido só vem quando se examina todo o raciocínio que o induziu.</span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Ao mesmo tempo em que a vontade se confunde com a coragem, ambas em suas faltas, a dificuldade maior parece ser trilhar um caminho com bifurcações seguidas umas das outras por instantes. O desejo parece ser o de não correr o risco de errar - Errar, puro e simplesmente como sendo a incapacidade de fazê-lo novamente; trilhar o mesmo caminho mantendo a linearidade já alcançada, apenas com o fim de reproduzi-la por tê-lo achado, no minimo, interessante.</span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Pouco sentido, faz, querer reproduzir um caminho, já que não se passa duas vezes pelo mesmo local, seja físico ou psicológico, ou produto da interação entre estas partes. Pode riscar mais tantas outras linhas, possivelmente mais agradáveis, e se prende, no entanto, em tenta reutilizar as das suturas.</span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Bem como o autoquestionamento, a excitação da exploração, ou a alegria da descoberta, há também a necessidade de imposição - seja para si, seja para algum outro.Tanto interesse em reproduzir um caminho faz sentido, contudo, não pela possibilidade mas pela capacidade de fazê-lo, de modo que quando reconhece que sua habilidade de criar doces pensamentos é comum a tantos, quer trilhar antigos caminhos com primazia acreditando ser essa uma caracteristica de poucos; ou somente mais uma ilusão, deveras apreciável, até tomar por forma a sua original, de verdade "inconcreta".</span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Somente sob o pragmatismo, as ilusões são agradáveis por representarem um imediatismo prazeroso, não pleno, que deveria ser superposto pelo prazer que se tem ao chegar numa conclusão, mas não o é, por melhor que seja, afinal a dúvida é sem limites, enquanto que a conclusão está sujeita a estagnação.</span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Cada "Se" abre uma bifurcação em possibilidades, mesmo não sendo uma condição agradável, é preterível a dúvida, com a sua tormenta provocada pelas bifurcações das possibilidades de seguidos questionamentos, à certeza absurda e estagnante.</span></div>
</div>Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6669802499292791974.post-85821587377200823972011-11-04T06:04:00.000-02:002011-11-05T23:59:36.939-02:00Do que perdi<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">De tudo que se perdeu e não tem mais volta não me foge a vontade de voltar a agradecer pelo que dividi.</span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Nunca me faltarão palavras não ditas e memórias que não sejam doces para me lembrar da pouco favorável habilidade cerebral de ser três vezes mais sensível a perdas que a ganhos. Nunca me faltarão palavras não ditas e memórias doces para me fazerem crer que sempre pode ter sido mais e que nunca foi o suficiente.</span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Faz falta mesmo quando há um espaço que já fora preenchido. E a existência dele em muito me confude.</span></div>Julio Rangelhttp://www.blogger.com/profile/02433244440506068131noreply@blogger.com0